Catálogo - Eis que tudo se fez Novo

69 IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS B Í B L I A S D E E S T UDO BÍBLIA COM ANOTAÇÕES A. W. TOZER Nesta Bíblia anotada temática, você encontramais de 500 seleções e ensi- namentos de umdos autores cristãos fundamentais do século XX, Aiden Wilson Tozer. Além das riquezas da própria escritura emversão Almeida e Corrigida, os fragmentos textuais do autor estão organizados emboxes onde você encontra conteúdos de teores teológico, pastoral e devocio- nal. Desfrute também dos mapas, das palavras de Jesus destacadas emvermelho, da concordância bíbli- ca, notas, contextualizações e muito mais. Ao se deparar comos escritos de A. W. Tozer, seu pensamento cristão nunca mais será o mesmo. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Códigos: 216231 225129 225130 Formato: 13,5 x 21cm Páginas: 1760 Acabamento: Couro simulado Borda: Dourada / Prata de um Deus santo, Adão e Eva e seus de- scendentes enfrentaram a separação eterna de seu Criador. A primeira indicação do plano de Deus de salvar o povo do pecado, enviando um Salvador, aparece em 3.15, quando Deus fala à serpente: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Das nações de povos que se dissiparam, depois da Torre de Babel (11.1-9), Deus escolhe uma família – a de Abraão, Isaque e Jacó (cujo nome passa a ser Israel) – por cujo intermédio o Seu plano de salvação viria a se realizar. ÉPOCA Embora a narrativa contida no livro de Gênesis abranja o período desde o princípio do mundo até a morte de José (aprox. 1805 a.C.), o livro de Gênesis provavelmente foi escrito entre 1445 e 1406 a.C., durante o período em que o povo de Israel estava acampado no deserto. eSBOÇO I. Criação de um Povo A. Deus cria o universo e as pessoas que o povoam 1.1–2.25 B. O mal se inicia e se espalha 3.1–6.7 C. A terra é julgada, inundada e renovada 6.8–11.26 II. Criação de uma Nação A. As linhagens familiares de Abraão, Isaque e Ismael 11.27–25.18 B. As linhagens familiares de Isaque, Jacó e Esaú 25.19–37.1 C. Os filhos de Jacó (Israel) 37.2–50.26 1. José é vendido como escravo 37.2–36 2. Judá peca 38.1–30 3. José serve no Egito 39.1–41.57 4. Os irmãos de José no Egito 2.1–45.28 5. Jacó instala sua família no Egito 46.1–50.26 COnTeXTO G ênesis é uma palavra grega, que sig- nifica “fonte”, “origem” ou “princípio”. Ela se origina da primeira expressão de 1.1, “no princípio” ( Bereshith em hebrai- co). Gênesis é o livro dos princípios, desde a criação do universo, passando pela era patriarcal de Abraão, Isaque e Jacó, e seus filhos, os pais fundadores do povo de Israel. Gênesis também é o primeiro livro do Pentateuco (a Lei), os cinco livros escri- tos por Moisés. Gênesis, Êxodo, Levítico e Números compõem uma narrativa contínua, revista pelo livro de Deuteronômio. A auto- ria de Moisés é respaldada pelo Talmude e pelas Escrituras do Novo Testamento (veja Mt 19.8; Mc 12.26; Lc 16.31; Jo 5.46-47). MenSAGeM O livro de Gênesis apresenta uma razão para o restante da Bíblia: o plano de Deus de resgatar o povo que Ele criou, depois do pecado de Adão e Eva (3.1-24). Como o pe- cado não poderia permanecer na presença I n t r o d U Ç Ã o a GÊNESIS 5 GêneSIS 1.25 dia, e o luminar menor para governar a noite; e m fez as estrelas. 17 E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra, 18 e para govern r o di e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que era bom. 19 E foi a tarde e a manhã: o dia quarto. 20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente 2 répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. 21 E Deus criou 3 as grandes baleias, e tod réptil d lma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies, e toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. 22 E Deus os abençoou, dizendo: Fruti- ficai, emultiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. 23 E foi a tarde e amanhã: o dia quinto. A CRIAÇãODOS SERES vIvENTES 24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. 25 E fez Deus as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado con- forme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. R E f L E x Õ E S O utro dia, ouvi um homem que fazia a seguinte oração: “Oh, Deus, que és a verdade, faze com que eu seja um só contigo, no amor eterno. Canso-me, frequentemente, de ler e ouvir muitas coisas, mas em ti está tudo o que posso ter e desejar”. A igreja deixará o seu tédio quando descobrir que a salvação não é apenas uma lâmpada, que não é apenas uma apólice de seguro contra o inferno, mas que é uma porta de entrada para Deus e que Deus é tudo o que podemos ter e desejar. Cito agora Julian (de Norwich): “Eu percebi que Deus é, para nós, tudo o que é bom e confortável. Ele é a nossa veste; o seu amor nos envolve e nos abraça e assim tudo nos circunda e nos dirige para o seu amor eterno, para que Ele nunca nos deixe, sendo para nós tudo o que é bom”. O cristianismo é uma porta de entrada para Deus. E então, quando você chegar a Deus, “com Cristo em Deus”, então você estará em uma jornada rumo ao in nito, à in- nidade. Não há limite, não há lugar onde parar. Não há apenas uma obra de graça, ou uma segunda obra, ou uma terceira, e apenas isso. Há incontáveis experiências e épo- cas espirituais e crises que podem acontecer em sua vida, durante a sua jornada até o coração de Deus em Cristo. Deus é in nito! Esta é a ideia mais difícil que quero pedir que você entenda. Você não consegue entender o que signi ca o in nito, mas não deixe que isso incomode você – eu não entendo, e estou tentando explicar isso! “In nito” signi ca tanta coisa, que ninguém consegue entendê-lo, mas a razão, ainda assim, se ajoelha e reconhece que Deus é in nito. Com “in nito”, queremos dizer que Deus não tem limites, não tem fronteiras e não tem m. O que Deus é, Ele é, sem limites. Tudo o que Deus é, Ele é, sem limites ou fronteiras. — The Attributes of God I D E S A f I O S N o princípio, criou Deus [...]” (Gn 1.1). Não a matéria, pois a matéria não causa a si mesma, ela requer uma causa antecedente, e Deus é essa Causa. Não a lei, pois a lei é apenas um nome para o curso que segue toda a criação. Esse curso teve que ser planejado, e quem o planejou foi Deus. Não a mente, pois a mente também é uma coisa criada, e deve ter um Criador por trás. No princípio, criou Deus, a Causa não causada, da matéria, da mente e da lei. É nesse ponto que devemos começar. — The Pursuit of God 2 1.20 ou criaturas viventes, que se movem 3 1.21 ou os monstros dos mares m 1.16 Sl 138.6; Jr 31.35 “ 8 23 E disse Adão: Esta é agora n osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. 24 Portanto, deixará o o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma p carne. 25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam. A TENTAÇãODE EvA E AquEDADO hOMEM 3 O ra, a a serpente era b mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assimque Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, n 2.23 Ef 5.30 o 2.24 Mc 10.7 p 2.24 1Co 6.16 a 3.1 Ap 12.9 b 3.1 2Co 11.3 S O B R E A S E S C R I T u R A S Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? – Gênesis 3.1 O primeiro ataque de Satanás contra a raça humana foi o seu astuto e dissimulado es- forço para destruir a confiança de Eva na bondade de Deus. Infelizmente para ela, e também para nós, ele teve sucesso nesse ataque. A partir de então, os homens passaram a ter um falso conceito de Deus, e é exatamente isso que lhes tirou a sua base de justiça e os levou a um modo de vida imprudente e destrutivo. Nada distorce e deforma mais a alma do que um conceito inferior ou indigno de Deus. Determinadas seitas, como a dos fariseus, embora a rmassem que Deus era rí- gido e austero, conseguiam manter um nível bastante elevado de moralidade externa, mas a sua justiça era apenas externa. Internamente, eram “sepulcros caiados”, como o nosso próprio Senhor lhes disse (Mt 23.27). O conceito errado que tinham de Deus resultou em uma ideia errada de adoração. Para um fariseu, o serviço a Deus era uma servidão, que ele não amava, mas da qual não conseguia escapar, sem uma perda grande demais para suportar. O Deus dos fariseus não era um Deus com quem era fácil se conviver, e por isso a sua religião se tornou amarga, dura e sem amor. Tinha que ser assim, pois a noção que temos de Deus sempre deve determinar a qualidade da nossa religião. Grande parte do cristianismo, desde os dias da encarnação de Cristo, também tem sido amarga e severa. E a causa é a mesma – uma visão indigna ou inadequada de Deus. Instintivamente, tentamos ser como o nosso Deus, e se o concebemos como rme e exi- gente, também acabamos sendo assim. O resultado de não entender a Deus apropriadamente é um mundo de infelicidade entre os bons cristãos, ainda hoje. A vida cristã é considerada um melancólico carregar de uma cruz, sem ajuda, sob os olhos de um Pai rígido, que espera demais e não perdoa nada. Ele é austero, irritável, muito temperamental, e extremamente difícil de agradar. O tipo de vida que gera essas noções tão difamatórias deve ser, necessariamente, apenas uma paródia da verdadeira vida em Cristo. É mais importante, para o nosso bem estar espiritual, que tenhamos em mente sempre um conceito correto de Deus. Se o considerarmos frio e exigente, julgaremos impossível amá-lo e nossas vidas serão controladas por um temor servil. Se, por outro lado, o con- siderarmos gentil e compreensivo, a nossa vida espelhará essa ideia. A verdade é que Deus é o mais agradável e cativante de todos os seres, e servi-lo é algo que traz um prazer indescritível. Ele é todo amor, e aqueles que con am nele nunca precisarão conhecer outra coisa além desse amor. Ele é verdadeiramente justo e não to- lera nem justi ca o pecado; mas, pelo sangue do concerto eterno, Ele pode agir conosco exatamente como se jamais tivéssemos pecado. Com relação aos lhos dos homens que con am nele, a sua misericórdia sempre triunfará sobre a justiça. — The Root of the Righteous GêneSIS 2.23 12 GêneSIS 5.28 28 E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos e gerou um filho. 29 E chamouo seunome 23 Noé, dizendo: Estenos consolará acercadenossas obras e do trabalho de nossasmãos, por causa da terra que o g Senhor amaldiçoou. 30 E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos e gerou filhos e filhas. 31 E foramtodos os dias de Lameque se- tecentos e setenta e sete anos; emorreu. 32 E era Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé a h Sem, Cam e Jafé. A CORRuPÇãO GERAL DO GêNERO huMANO 6 E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceramfilhas, 2 viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram a formosas; e toma- ram para si mulheres de todas as que escolheram. 3 Então, disse o Senhor: Não 24 con- tenderá o b meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; c porémos seus dias serão cento e vinte anos. 4 Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas o homens e delas geraram filhos; e te eram os valentes que houve na anti- guidade, os varões de fama. 5 E viu o d Senhor que amaldade do ho- mem semultiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensam ntos de seu coração era sómá continuamente. 6 Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. 7 E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. g 5.29 Gn 3.17; 4.11 h 5.32 Gn 6.10; 10.21 a 6.2 Jó 31.1 b 6.3 Ne 9.30; Is 5.4; 63.10; Jr 11.7-11; 1Pe 3.20 c 6.3 Sl 78.39 d 6.5 Sl 14.2; 53.2; Rm 3.9 23 5.29 Hebr. Noah, que significa repouso S O B R E A S E S C R I T u R A S Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. – Gênesis 6.8 N inguém jamais conseguiu nada de Deus, com a justificativa de que o merecia. Tendo pecado, o homem merece apenas a punição e a morte. Assim, se Deus atende as orações, é porque Ele é bom. Devido à sua bondade, a sua ternura, a sua benevolência afável, Deus o faz! Esta é a origem de tudo. Estes são os únicos motivos pelos quais alguém já foi salvo, desde o princípio do mundo. Há uma noção de que, no Antigo Testamento, os homens eram salvos pela lei e que, no Novo Testamento, nós somos salvos pela graça. A segunda parte está correta, mas a primeira está errada. Ninguém jamais foi salvo, desde o dia em que Abel ofereceu o seu cordeiro ensan- guentado, sobre um altar feito em casa, até o mais recente convertido de hoje em dia, exceto pela bondade de Deus. Graças à graça de Deus, à sua misericórdia, à sua ternura e benigni- dade, à sua bondade e à sua generosidade, à sua cordialidade e acessibilidade, Ele salva as pessoas de forma bondosa. Nós tomamos a palavra “graça” e zemos dela um termo técnico. No Antigo Testamento, as pessoas não eram salvas pela obediência a qualquer coisa, porque mereciam o inferno, e se Deus tivesse agido exclusivamente segundo a justiça, simplesmente teria tirado a tampa e nos teria lançado no inferno. Mas Deus, pela sua generosidade, perdoa misericordiosamente aqueles que se aproximam dele segundo as condições que Ele estabeleceu. Todos são salvos pela graça. Abel foi salvo pela graça. Noé foi salvo pela graça – “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor” (Gn 6.8). As- sim aconteceu com Moisés e todos os demais, até a vinda de Jesus e a sua morte na cruz. Todos foram salvos pela graça, devido à bondade de Deus. E desde então cada um tem sido salvo pela graça, devido à bondade de Deus. — The Attributes of God I 24 6.3 ou permanecerá 23 GêneSIS 17.12 3 Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: 4 Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai c de uma mul- tidão de nações. 5 E não se chamará mais o teu d nome 39 Abrão, mas 40 Abraão será o teu nome; e porque por pai da multidão de nações te tenho posto. 6 E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis f sairão de ti. 7 E estabelecerei omeu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto g per- pétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti. 8 E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, h toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu Deus. 9D isse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações. 10 Este é o meu concerto, que guarda- reis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado. 11 E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal do con- certo i entre mim e vós. 12 O filho de oito dias, pois, será cir- cuncidado; todomacho nas vossas ge- rações, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua semente. S O B R E A S E S C R I T u R A S E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê? – Gênesis 16.13 Q uando levantamos nossos olhos internos para olhar para Deus, temos certeza de encon- trar olhos amistosos que olham para nós, pois está escrito que os olhos do Senhor estão sobre a terra continuamente. A doce linguagem da experiência é “Tu és Deus da vista” (ou: “Tu és Deus que vê”, Gn 16.13). Quando os olhos da alma, olhando para fora, encontram os olhos de Deus, que olham para dentro, o céu começa, aqui mesmo, nesta terra. [...] Se a fé é o olhar do coração para Deus, e se esse olhar é apenas o erguer dos olhos internos para encontrar os olhos de Deus, que tudo vê, então o resultado é que esta é uma das coisas mais fáceis e possíveis de fazer. Seria típico de Deus, tornar fácil a coisa mais vital e colocá-la ao alcance dos mais fracos e mais pobres de nós. Isto permite várias conclusões. A simplicidade disso, por exemplo. Uma vez que crer é olhar, é algo que pode ser feito sem equipamento especial ou parafernália religiosa. Deus cui- dou para que aquilo que é uma questão de vida ou morte nunca esteja sujeito aos caprichos de acidentes. Equipamentos podem ser quebrados ou perdidos, a água pode vazar, registros podem ser destruídos pelo fogo, o ministro pode se atrasar, ou a igreja pode ser destruída. Tudo isso são fatores externos à alma, e sujeitos a acidentes ou falhas mecânicas. Mas olhar é algo do coração, e pode ser feito com sucesso por qualquer homem que esteja em pé, ajo- elhado ou deitado em sua última agonia, a mil quilômetros de qualquer igreja. Uma vez que crer é olhar, pode ser feito a qualquer momento. Nenhuma ocasião é su- perior a outra para este ato, que é o mais doce de todos. Deus jamais tornou a salvação dependente de luas novas, dias santos ou sábados. Um homem não está mais próximo de Cristo no domingo de Páscoa do que está, digamos, no sábado, 3 de agosto, ou na segunda-feira, 4 de outubro. Enquanto Cristo estiver no trono de mediação, cada dia é um bom dia, e todos os dias são dias de salvação. Tampouco o lugar é importante para este trabalho fundamental de crer em Deus. Erga seu coração e permita que ele descanse em Jesus, e instantaneamente estará em um santuário, seja esse lugar o beliche de uma cabina em um trem, uma fábrica ou uma cozinha. Você pode ver Deus em qualquer lugar, se a sua mente estiver determinada a amá-lo e obedecer a Ele. — The Pursuit of God c 17.4 Gn 13.16; 22.17 d 17.5 Ne 9.7 e 17.5 Rm 4.17 f 17.6 Gn 17.16,20; 35.11 g 17.7 Lv 26.12; Hb 11.16 h 17.8 Gn 48.4 i 17.11 At 7.8; Rm 4.11; Cl 2.11,13 39 17.5 que significa pai da altura 40 17.5 que significa pai de uma multidão 24 GêneSIS 17.13 13 Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estará o meu concerto na vossa carne por concerto perpétuo. 14 E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circun- cidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto. DEuS MuDA ONOME DE SARAI 15 D isse Deus mais a Abraão: a Sarai, tua mulher, não chamarás mais pelo S O B R E A S E S C R I T u R A S Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo. – Gênesis 17.3 U ma característica notável dos cristãos da atualidade é o baixo nível de seu vigor espi- ritual, e a sua quase total falta de entusiasmo moral. Não creio que seja necessário provar isso. Nós trazemos a prova em nossos próprios corações e a observamos no comportamento de nossos amigos cristãos. Podemos, c m certeza, aceitá-la como um fato e seguir a partir desse ponto. Por trás desta condição, acredito que existam quatro causas principais. São elas: 1. Uma percepção enfraquecida do pecado na igreja. A própria palavra pecado não tem boa aceitação na loso a e na psicologia da atualidade. Os intelectuais nos deixaram na defensiva e zeram com que nos sentíssemos envergonhados em crer no pecado como uma realidade. Até certo ponto, é como crer em ninfas ou duendes, algo bastante aceitável para uma geração menos instruída, mas certamente nada de acordo com o nosso avan- çado conhecimento cientí co. A relatividade da moral tem sido ensinada para os nossos jo- vens já há tempo su cientemente longo, para que a ideia se consolide na mente do homem e afete todo o conceito popular de certo e errado. Consequentemente, não existe uma linha na que separe o bem do mal, nem mesmo entre as pessoas que fazem parte da igreja. 2. O resultado é que, quando as pessoas “aceitam” Cristo, fazem isso com pouca ou ne- nhuma verdadeira condenação ao pecado, e sem nenhum arrependimento radical. Hoje em dia, é raro presenciar uma conversão transformadora. A pessoa normalmente se converte com uma série de concessões, pelas quais se rende a uma coisa para ganhar outra, e barganha pela sua salvação como um vendedor ambulante. A ideia de uma rendição incondicional à sobera- nia de Jesus nunca passou pela sua cabeça. Uma teologia mercantil vulgar reduziu todas as coisas ao nível de uma transação por cima de um balcão, sem nenhuma perda para o pecador. Naturalmente, a conversão que resulta disso é uma coisa calculista e sem emoção alguma. 3. A seguir, resultando diretamente das duas primeiras causas, vem a ausê cia de um encontro prático com o Deus vivo. O encontro pessoal dava fogo e vida à religião da Bíblia. “Caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele” (Gn 17.3). Jacó encont ou Deus em duas ocasiões, e esses encontros o afetaram assim como a luz afeta uma placa sensível. Moisés tremeu diante de Deus, em temor prazeroso. A própria Bíblia nasc u de tais experiências. Elas não foram semelhantes, exceto em seu conteúdo espiritual e seu efeito claro e saboroso sobre o coração dos indivíduos. Este conteúdo hoje em dia está tão fraco entre os cristãos que mal pode ser reconhecido. As signi cativas palavras de profeta e apóstolo foram: “Vi [...] ouvi [...] se abriram os céus [...] vi o Senhor” e outras expressões similares. Hoje, nós tentamos substituir esses vívidos encontros por uma “fé” pálida e frágil. Não é de admirar que a igreja tenha adotado o tom de um hospital para convalescência, em lugar de o tom do acampamento de um exército vitorios . 4. A quarta causa para a falta de entusiasmo moral, em minha opinião, é a ausência de nossa experiência com aquele que traz a devoção ao coração. As grandes almas e piri- tuais de outros tempos tinham tal objeto. No Antigo Testamento, eles estavam, sincera- mente e sem qualquer timidez, enamorados do Deus Altíssimo; e quando Ele se fez carne e habitou entre nós, chegou ainda mais perto dos corações do seu povo. O coração Paulo explodia como um vulcão de amor pelo Senhor Jesus. Era esta teologia, e não a sua própria, que fazia dele o homem fervoroso que era. — The Price of Neglect

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